Jornalismo

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quilombolas lutam para derrubar ADI 3239

A demarcação de terras quilombolas volta á pauta do Supremo Tribunal Federal (STF). Em Abril a ministra Rosa Weber havia paralisado o julgamento ao fazer o pedido de vistas para análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3239. O presidente Ayres Brito disse que não será divulgada a data da retomada do julgamento para que não haja repercussão.
A ação do partido Democrata (DEM) já tramita há oito anos e contesta o Decreto nº 4.887/03 o processo de autodeclaração quilombola como medida para dar início ao processo de titulação, discorda também dos novos custos ao determinar que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) desaproprie áreas particulares para transferi-las às comunidades.
Para o Diretor do departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro Alexandro Reis, ''A primeira decisão cabe ao judiciário não depende só de nós. O Ministério do desenvolvimento Agrário (MDA), INCRA, CONAQ e Palmares estamos na expectativa que o judiciário não julgue o fim dos direitos fundamentais das comunidades, há muito o que se fazer precisamos avançar nos projetos de saúde, educação, geração de renda dessas famílias, sabemos e apoiamos os direitos que tem origem na constituição e queremos que sejam respeitados''.
''As comunidades não estão de braços cruzados, estão reunindo e visitando gabinete dos ministros, junto a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) criaram a campanha ''O Brasil também é Quilombola'' estão divulgando e convencendo as pessoas a aderir, seria um retrocesso e desrespeito com as comunidades, seria volta a escravidão'', pontuou a Coordenadora Geral de Regularização dos Territórios no Incra, Givânia Silva.
A ''Campanha o Brasil Também é Quilombola'' é internacional a CONAQ pede o apoio de todos enviando cartas aos Ministros do Supremo Tribunal Federal em defesa dos direitos quilombolas. Para aderir a campanha é preciso enviar uma carta ao aos ministros do STF podem ser escritas em inglês, espanhou português.
Entenda mais a matéria:
O Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, que revogou o anterior de número 3.912, de 10 de setembro de 2001, assegurou conquistas importantes para as comunidades quilombolas. Inúmeras inovações legais foram implementadas, de modo a privilegiar a edificação de um novo ramo do Direito, o Direito Étnico, já prevalecente em legislações comparadas como a da Austrália, Nova Zelândia e América do Norte, mas inusitado no Brasil.   A proteção às coletividades indígenas e às comunidades remanescentes dos quilombos possui idêntica equivalência valorativa no que concerne à afirmação dos direitos territoriais dos grupos étnicos minoritários. Definiu o Decreto nº 4.887/03, em seu artigo 2° e respectivos parágrafos, "comunidades remanescentes dos quilombos", identidade étnica, histórica e socialmente construída, bem como conceituou territorialidade negra, ambas compreendidas sob a ótica antropológica que propõe nova avaliação semântica, de forma a atender os desígnios e objetivos evidentes da Constituição.

sábado, 28 de abril de 2012

Denis Burgierman

No dia 25/04 foi realizado no auditório da Livraria Cultura uma palestra ministrada por, Denis Burgierman, autor do livro ''Fim da Guerrra''. Foram abordados assuntos como drogas e seus reflexo na sociedade.
Denis, disse que o tema drogas foi por muito tempo proibido e até hoje é encontrado apenas em editorias policiais, um tema bastante complexo e que por muito tempo foi reprimido pela sociedade e políticos.
No ano de 1971, o presidente dos Estados Unidos declarou guerra contra as drogas, uma atitude um tanto ousada que trouxeram reflexos até hoje na maneira de pensar da nossa sociedade.
A maconha não é algo de agora, os escravos já a fumavam. Esse assunto ainda é tabu em qualquer cultura do mundo, pois a política adotada foi da repressão, causar pânico nas pessoas com imagens chocantes e usuários presos. A guerra contra a maconha foi comprada por muita gente bem intencionada, mas a maneira em que a trataram não foi eficiente. Usaram o medo pra afastar a população dela, que de fato não funcionou, o que deveria/deve ser feito é a população/mídia/governantes procurarem outros meios racionais. Visto que, declarar guerra não acabou e tão pouco diminuiu o número de usuários pelo contrário,  o aumento foi significativo a ponto de perceber esse método antigo não está dando certo. 
Não vemos personalidades como a presidenta ou algum ministro expor sua opinião, contra ou a favor e porque. Quando alguém tenta expor é banalizado pela imprensa como ''maconheiro''. Pensamento bastante pequeno para um país que se diz ter liberdade de expressão. Pouco sai na imprensa a respeito, é o que chamamos de pão e circo, o assunto é contornado por escândalos de corrupção que já virou prato do dia.. A imprensa está refém desse modelo político, a sociedade é dependente dessa forma de pensar. A polícia se torna vitima, obrigada a prender o usuário e sendo feito o ato é visto como heroico, analisando o fator econômico o Brasil não tem como manter todos os usuários presos, pois, a situação já está bastante precária as celas com número de detidos além do que pode suportar. 
Essa política do silêncio repressão mostrou que não está com nada, estamos na era da informação acessível a todos, o que quisermos descobrir temos nos livros, internet a informação ao nosso alcance, diferente da época da ditadura em que grupos se reuniam escondidos para ler livros e se informar, não é atoá que grandes profissionais foram formados naquela época, pois, buscavam a informação, tinham sede dela. Estamos em outra era. A liberdade de expressão ainda não está 100%, mas, estamos bem próximos dessa realidade. É tempo de mudar o discursos a temas de extrema importância como a maconha, reunir, conversar com pessoas de mente fechada, uma nova narrativa, extrair a ideia do ''doidão'' e divulgar boas práticas. O discurso está permeando aos poucos, porém, ainda é sentindo um certo receio. A América Latina tem se tornado mais violenta e aponta o Brasil como o país com maior número de assassinatos. 
Denis, viajou a vários lugares do mundo que estão tentando práticas  novas diferente da repressão e observou que não existe uma medida certa, cada país deve se ater para seus problemas e estudar uma medida diferente e coerente. A discussão sobre drogas é mergulhada em moral, o fato de se posicionar contra a atual política já te faz um desqualificado e julgado pela sociedade e mau visto. A sociedade é dependente da política da guerra contra as drogas. Os políticos não estão preocupados com o que é melhor para o Brasil. Cuidar de uma pessoa é mais viável em questão econômica e tem uma diferença fundamental, cuidar ás vezes funciona prender nunca funciona. Ele cita o exemplo de Portugal que não regulamentou nenhuma droga, a política adotada foi dar sentido, criou-se uma política justa e coerente e que funciona, pontua.
 Denis acrescenta que o Brasil tem pessoas competentes, basta pesquisar e não copiar o que deu certo em Portugal, Holanda entre outros. Cada país é diferente, então é hora de nos adaptar e criar estratégias que fluirão e podem vir a dar resultados positivos e as pessoas tirarem da cabeça o pressuposto que o governo tem que resolver tudo e procurar eles mesmos mudarem o cenário a Califórnia por exemplo criou uma maneira eficaz para combater esse problema sem ajuda do governo, apenas mobilizando a sociedade. É hora da sociedade acordar deixar os estereótipos de lado e ater ao problema atual enfrentado 

                                                                                          Foto: Lucas Alencar

terça-feira, 3 de abril de 2012

Em palestra Ministro Marco Aurélio defende diploma dos jornalistas

No dia 26/04 o ministro, Marco Aurélio Mello, foi a instituição de ensino, Centro Universitário Unieuro, convidado a participar de uma palestra que administrou e respondeu perguntas pautadas pelos estudantes.
Marco Aurélio defendeu a questão do diploma dos jornalistas e disse ser indispensável a preparação profissional para exercer a função, questão que está tramitando e segundo ele tem chance de obter uma resposta positiva.
Afirma que a formação e qualificação é de extrema importância. ''Não são passados creio eu 4 anos em uma faculdade para ouvir simplesmente abobrinhas, os 4 anos implicam aperfeiçoamentos, e o aperfeiçoamento é indispensável em alguns exercícios profissionais'', pontua.
Muitos assuntos foram abordados, por conseguinte a história da TV Justiça. ''Foi um sonho e ousadia, porque o colegiado da época era contra'', afirma. Quando o projeto estava apenas tramitando, Aurélio conseguiu apoios importantes como do deputado ''Chiquinho Feitosa'' como relator, presidente da Câmara Aécio Neves e no Senado o relator Lúcio Alcântara''.
Sem experiência, foram em busca de apoio para entrar no ar e conseguiram com a fundação Padre Anchieta e a TV Cultura. O ministro deixou um recado para os estudantes. ''Quando se acredita em alguma coisa que é positiva se consegue realizar um sonho, com ousadia o implemento respectivo'', finalizou.
Participaram da palestra estudantes de jornalismo e direito.





sexta-feira, 16 de março de 2012

Empreendedorismo no lançamento da venda do novo iPad

O novo tablet tão esperado pelos fãs da Apple foi lançado nessa sexta-feira (16) e já causou grande repercussão. O lançamento alcançou inicialmente apenas 10 países, os fanáticos estão ansiosos pela nova versão do tablet no Reino Unido, França, Japão, Hong Kong e Cingapura.
A Austrália, Alemanha e Suíça já foram contemplados com a estréia do iPad em seus países e ás 8h dessa sexta-feira será a vez dos Estados Unidos. Na 5ª avenida a loja da Apple, em Manhattan, teve abertura à meia-noite para vibração dos fãs. Muitos passaram a noite dormindo na fila e alguns espertos entraram na fila sem intenção de compra apenas para vender o seu lugar. Em Tóquio mais ou menos 450 pessoas estavam aguardando na fila em frente à loja da Apple e até mesmo dormiram do lado de fora para poder ser um dos primeiros a ser atendidos e realizar a compra do tablet.
O esforço para adquirir primeiro tablet é explicado por Notio Nakayama, de 33 anos, que esteve em frente à loja da Apple ''Eu quero me exibir para os meus amigos”a, de 33 anos, em frente à loja da Apple no bairro de Shibuya. "Acho que vou dar o meu iPad velho a minha esposa”.
fãs na fila à espera da abertura da loja Apple, em Londres




Sírley Santos




sexta-feira, 9 de março de 2012

Diagramação de um jornal, pontos importantes

Na diagramação do jornal há uma série de peculiaridades especificas que são de mera importância, mas no decorrer do curso acabam sendo esquecidas. No entanto vou supracitá-las para não cair no esquecimento.
Diagramação de Jornal

O jornal é divido em editorias. O caderno mais importe de um jornal é o primeiro onde vem notícias da capa, por ter sua importância é o último a ser impresso.
Em um grande jornal os jornalistas devem trabalhar em equipe com os diagramadores, para posicionar bem o texto, foto e legenda. Diagramadores decidem as matérias que ficarão nas páginas, a posição e a criatividade em dá um aspecto atrativo ao leitor fazer com que ele se interesse pela matéria e queira ler.
Os jornais possuem três tamanhos de páginas:
-Standard: página inteira, com mancha gráfica variando em torno de 120 por 70 paicas (ou aprox. 50 cm por 30 cm) e bordas de dois a três centímetros. A mancha gráfica de O Globo, por exemplo, é de 125 por 70 paicas.
- Tabloide - metade do tamanho do standard; costumam ser jornais populares que utilizam profusão de recursos gráficos, pouco texto e muitas fotos
- Microjornal- metade do tamanho do tabloide.
Já para revistar o mais usado é 26,5 por 20 centímetros.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

José Serra rumo às eleições a prefeito de SP




José Serra afirmou em sua página do twitter que pretende participar da eleição a prefeito de São Paulo. O tucano está confiante e disse '' Sempre fui favorável às prévias para a escolha do candidato a prefeito do PSDB. E delas pretendo agora participar.''
Candidatos já sente o peso de Serra nas eleições. Bruno Covas secretário estadual de Meio Ambiente, desistiu da disputa. Ele(Covas) que chegou a transferir o título de eleitor de Santos para SP a fim de se inscrever nas prévias, Covas teria incentivo do governador Geraldo Alckmin.
Andrea Matarazzo secretário estadual da Cultura foi outro que desistiu de disputar as prévias. Em nota disse que tomou a decisão certa quando Serra manifestou o interesse em se candidatar. "Vocês nunca verão eu disputar uma eleição com o Serra, somos do mesmo grupo político, somos amigos há muito tempo. Não faria sentido", afirmou Matarazzo.
Serra tem apoio ainda do prefeito Gilberto Kassab (PSD). A mudança de Serra põe ponto-final na tentativa do PT em trazer o PSD para a campanha de Haddad.
Sobre uma possível disputa a presidência Kassab disse '' Essa questão está encerrada na vida do Serra. Ele abandonou esse projeto, deixou isso muito claro. Suas preocupações, seus projetos estão voltados para São Paulo''.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carlos Lacerda


Carlos Frederico Werneck de Lacerda, mais conhecido como Carlos Lacerda era jornalista e comunista, sua família tinha bastante influência na política. Cursou Ciências Jurídicas e Sociais na atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), participou de movimentos estudantis de esquerda, porém, abandonou o curso ao seu forte envolvimento com a política.
Lacerda tornou-se comunista assim como seu pai e tio que na época eram militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Carlos era um dos principais ‘’inimigos’’ do presidente Getúlio Vargas. Carlos assumiu o mandato de vereador e defendia a autonomia do Distrito Federal, idealizava a eleição direta para prefeito o cargo na época era o presidente da República, que nomeava o administrador. No ano de 47, renuncia o mandato. Com intuito de derrubar Vargas, uniu-se a militares golpistas e aos partidos oposicionistas União Democrática Nacional (UDB). Em 49, funda o Jornal ‘’Tribuna da Imprensa’’ e publica diariamente acusações referentes ao governo de Vargas.
Porém, em 5 de agosto de 1954 Lacerda foi vítima de atentado a bala na porta do prédio onde morava. No atentado morreu o major da Aeronáutica Rubens Vaz que acompanhava para o proteger das ameaças que vinha sofrendo. Lacerda foi atingido de raspão em um dos pés, mas foi logo socorrido. Então acusou os homens do Palácio do Catete como mandantes do crime.
Com a morte do major Rubens a comoção pública obrigava o governo a estabelecer a IPM para investigar o atentado. Várias investigações foram realizadas e resultou à prisão dos autores do crime que confessaram envolvimento do chefe da guarda pessoal de Vargas.
Lacerda publicou um editorial na ‘’Tribuna da Imprensa’’ exigindo a imediata renúncia do presidente Vargas. Isolado politicamente e percebendo que integrantes de sua guarda pessoal estavam envolvidos no atentado, Getúlio suicidou-se com um tiro no peito. O anúncio da morte do presidente obteve uma grande repercussão e vários jornais do Rio ‘’quebraram’’ e Carlos Lacerda foi obrigado a permanecer escondido por quatro dias.

O futuro não é o que tememos. É o que ousamos. - CARLOS LACERDA.